Meninas, não, não estou grávida, pelo menos não ainda. Mas, ontem tive uma experiência surpreendentemente boa. Fui como acompanhante a uma das muitas oficinas que acontecem na
Casa de parto David Capistrano Filho em Realengo, no Rio de Janeiro. A oficina em questão era uma "palestra" sobre a Amamentação, e lá eu descobri várias coisas que não sabia, através da dinâmica realizada pelas enfermeiras responsáveis pela oficina, vi que várias das coisas que eu achava normal não devem acontecer. E o mais importante, e que me fez vir contar sobre a experiência aqui, é que o atendimento é excelente. O ambiente é ótimo, limpo, ventilado, não tem filas, e todas as pessoas que participam da atividade são tratadas igualmente. Até mesmo as minhas dúvidas,
falo isso, porque como não estou grávida, pensei que talvez pudesse ser deixada um pouco de lado, foram bem esclarecidas.
Lá, eu percebi que o parto humanizado é trazer de volta a naturalidade com nossas avós e bisavós tiveram seus bebês. Que ter um filho é um ato que merece ter participação ativa da mãe. Requer que ela participe e traga realmente seu bebê a vida.
Eu, mesmo contra todas as idéias de grande parte das minhas amigas, sempre disse que quando for minha vez de ter um filho, se houver a possibilidade vou sim, optar pelo parto natural. E a experiência de ontem, fez com essa certeza ficasse ainda mais forte.
Abaixo, algumas fotos das oficinas realizadas nas casas de Parto. Essas, retirei do próprio site,
casadeparto, mais garanto que semana que vem, eu mesma tirarei fotos para postar aqui.
Se você já teve filhos, me conte como foi sua experiência.
Beijos e até breve.
Um breve relato sobre a defesa do parto Humanizado - também retirado do mesmo site.
As casas de parto são unidades de saúde onde o pré-natal, o parto e o pós-parto são atendidos por enfermeiros e enfermeiros-obstetras, além de nutricionistas e assistentes sociais. A missão é incentivar e realizar o parto humanizado (veja box com mais informações). Em alguns CPNs há médicos na equipe, o que, pela portaria que as instituiu, não é necessário. É o que desagrada às entidades médicas. “Estão querendo deixar as enfermeiras sozinhas para atender essas mulheres. É uma coisa perigosa e sem razão de ser”, diz o ginecologista Pedro Pablo Chacel, corregedor do Conselho Federal de Medicina. “O Ministério da Saúde e o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) têm resoluções e leis que garantem a permanência das casas de parto. Os enfermeiros podem fazer partos e acompanhar o pré-natal, parto e puerpério”, rebate Alves, da Abenfo. “A Organização Mundial da Saúde (OMS) alega que enfermeiras e parteiras são as principais profissionais habilitadas a atender partos. Nos países desenvolvidos, onde as taxas de mortalidade materna e neonatal são infinitamente menores que as nossas, é cada vez maior a incidência de partos domiciliares”, afirma o presidente da Rede pela Humanização do Parto e Nascimento (Rehuna), Marcos Leite dos Santos, obstetra da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e assessor do Ministério da Saúde. Na Holanda, os partos em casa chegam a 30%.
